O PONTO DE EQUILIBRIO
Por: Nyvia C. Bandeira de Castro – Artigo no. 6 – 27/11/2012
Num mundo globalizado, no qual todas as informações estão disponíveis a todos, ao mesmo tempo, para que um profissional se distinga dos demais é preciso que ele saiba criar um diferencial. Saber acompanhar as mudanças, trabalhar a sua imagem, ter domínio da comunicação, estabelecer e solidificar sua network, organizar de forma harmônica o seu marketing pessoal são condições imprescindíveis para que o profissional possa sobreviver num mercado tão competitivo. Mas se estas características são essenciais a todos, como criar um diferencial, como se sobressair lindando ao mesmo tempo com tantas variáveis?
Todo profissional bem sucedido tem também um pouco de equilibrista: aquele que mesmo atraído ou solicitado por forças antagônicas tem a destreza de encontrar um ponto de equilíbrio onde tais tendências se compensam, se anulando reciprocamente.
Veja bem, encontrar um ponto de equilíbrio não significa em termos profissionais, se acomodar a uma situação, cargo ou empresa. Não estamos falando aqui de um equilíbrio estático, mas de um equilíbrio dinâmico, processual, ligado ao desenvolvimento pessoal e que permita ao profissional dar continuidade de uma maneira equânime a evolução e consolidação de uma carreira bem sucedida.
Porém, como encontrar tal ponto de equilíbrio? Sustentando-se em crenças e valores adquiridos ao longo da vida e desenvolvendo competências que o ajudarão a se diferenciar e dos demais.
Tendo como objetivo engendrar seu diferencial, no processo de edificação do seu ponto de equilíbrio, o profissional se constrói e se reconstrói constantemente: procurando se conhecer, tendo consciência de suas limitações e detectando suas potencialidades.
Neste caso, há algumas perguntas cujas repostas são essenciais para um diagnóstico na busca deste ponto de equilíbrio:
Quais são as características que melhor me definiriam?
Quais são as minhas competências?
Quais são as competências mais relevantes para o meu ramo de atuação?
Tenho tais competências? E, se não as tenho, o que posso fazer para desenvolvê-las?
Quais são as minhas metas? O que estou fazendo para que elas se concretizem?
Tenho habilidade para relacionamentos?
Qual é, de forma geral, o foco a partir do qual estabeleço meus vínculos? Estes vínculos são eficientes, seguros, ou contribuem de forma positiva para meu crescimento?
Ao procurar responder tais perguntas o profissional estará dando um passo adiante rumo ao autoconhecimento, um primeiro estágio no processo para identificação de seu ponto de equilíbrio.
Nyvia C. Bandeira de Castro
Psicóloga, coordenadora e professora universitária em cursos de graduação e pós graduação.